Quase um ms aps o incio oficial das campanhas eleitorais, os partidos j arrecadaram R$ 102 milhes para investir nas mais de dez mil candidaturas de Mato Grosso. Deste total, R$ 73.107.630,96, ou 71,15 %, so oriundos de recursos pblicos, por meio Eleitoral dos Partidos, conhecido ‘Fundo’. Os outros R$ 29.643.892,22 foram obtidos de doaes privadas. No estado, o partido do governador Mauro Mendes (Unio) lidera a arrecadao nas duas modalidades: com R$ 5.646.498,11 em doaes privadas e R$ 20.160.576,82 provenientes de recursos pblicos.
J entre os partidos com maior arrecadao de recursos privados, o segundo lugar ocupado pelo PL, sigla do deputado federal Abilio Brunini (PL) que recebeu R$ 3.255.882,08 em doaes, seguido de perto pelo Republicanos, com R$ 3.135.636,59. J no campo dos recursos pblicos, o PT foi o segundo maior arrecadador, somando R$ 9.153.019,25, enquanto o PSB aparece em terceiro lugar com R$ 5.165.211,42. Entre as siglas que mais se destacam na arrecadao de doaes privadas em Mato Grosso, alm do Unio e do PL, esto o MDB, com R$ 3.154.137,01, o PSDB, com R$ 2.159.764,92, e o PSB, com R$ 1.875.056,26.
Esses nmeros refletem a fora poltica e as redes de apoio que os partidos tm construdo ao longo dos anos, consolidando-se como foras competitivas na disputa eleitoral. J nas receitas pblicas, alm de Unio, PT e PSB, o MDB tambm figura entre os maiores beneficiados, com R$ 4.810.794,24, seguido pelo Republicanos, com R$ 2.943.855,55. Esses partidos tero disposio montantes considerveis para financiar suas campanhas e tentar conquistar o eleitorado mato-grossense.
O volume expressivo de recursos movimentados nestas eleies reflete o papel central que o financiamento pblico de campanhas tem desempenhado no cenrio eleitoral desde a criao do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) em 2017. Alm das doaes privadas e do Fundo Partidrio, as campanhas contam com a arrecadao feita pelos prprios candidatos, por meio da comercializao de bens, servios e eventos de arrecadao.
O processo de arrecadao e os limites para o uso desses recursos so fiscalizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que estipula um teto de gastos para cada cargo em disputa, evitando excessos e coibindo irregularidades.